O que sustenta o amor

Uma frase apenas, mas cheia de verade. Muita gente aposta tudo no amor. Acredita que o amor é a razão de tudo. E eu concordo. Entretanto, não há amor que sobreviva se não for alimentado. E o que sustenta – e até nos faz amar – é o modo como nos relacionamos com a pessoa amada. Para mim, é nisso que consiste o verdadeiro amor: uma prática diária, consciente, de fazer bem, de se querer bem.
Tem gente que diz amar, mas se distancia, usa palavras ásperas, é agressivo. Tem gente que diz amar, mas não valoriza, não elogia, não admira. Tem gente que diz amar, mas não fica junto, não participa, não auxilia. Tem gente que diz amar, mas esquece datas, não dá presentes, não sabe ouvir. Esse tipo de amor não toca, não conforta, não acalma. O coração fica carente, o relacionamento se esvazia. A gente ama quando é amado.
Quando quer viver um relacionamento pleno, a gente se esforça. Aceita, tolera, se humilha. E, por vezes, nega as próprias vontades. Há sacrifício, disposição, perdão. E nessa prática de vida, nesse modo de se relacionar, sustenta-se o amor.